Pré-requisitos para fazer uma faculdade nos Estados Unidos

Fazer faculdade no exterior, principalmente nos Estados Unidos, é o sonho de muitos estudantes brasileiros, mas você sabe quais são os pré-requisitos para entrar em uma instituição de ensino superior naquele país?

Além de universidades famosas, para citar apenas alguns exemplos, como Harvard, MIT, Columbia e Yale, os Estados Unidos são referência mundial quando o assunto é ensino superior de qualidade, principalmente, porque investem milhões de dólares em pesquisas, fomentando o conhecimento e o desenvolvimento das mais diversas áreas de estudos, tais como saúde, ciências humanas, econômicas e políticas.

Com mais de 4 mil opções de universidades espalhadas por todo o país, estas instituições primam pela excelência no ensino oferecido e, justamente, por isso, possuem um processo de seleção rigoroso, cujo maior objetivo é avaliar o candidato como um todo e identificar se ele está à altura da instituição, no sentido de contribuir para o avanço da sua comunidade acadêmica e científica.

Como é a entrada em uma universidade nos Estados Unidos?

Ao contrário do Brasil, no qual a entrada em uma universidade se dá apenas pela pontuação do estudante no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), nos Estados Unidos, o processo é bem mais personalizado e detalhado.

O candidato é avaliado em vários aspectos e não apenas pelos seus conhecimentos em relação ao conteúdo das disciplinas estudadas ao longo do ensino médio, como no ENEM.

Entretanto, isto também é avaliado, claro! As universidades avaliam o GPA (Grade Point Average) do candidato, que é uma pontuação que normalmente vai de 0 a 4, e que é calculada a partir da média das notas finais adquiridas em cada uma das disciplinas do ensino médio.

Desta forma, quanto mais notas altas o estudante tiver ao longo do ensino médio, maior será sua pontuação no GPA e mais apto estará, sob o ponto de vista deste pré-requisito, a se candidatar para universidades com notas de corte mais altas em relação ao GPA.

Conhecimentos necessários

Em relação a seus conhecimentos, os candidatos também devem se preparar para os exames do SAT (Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test) cujo objetivo é avaliar os conhecimentos e habilidades do estudante em matemática e sua capacidade de interpretar e escrever textos.

Outro ponto importante e que é levado muito a sério pelas universidades em seus processos de seleção é conhecer os interesses e habilidades do candidato em outras dimensões de sua vida.

Assim, são analisados os hobbies do estudante; o que ele gosta de fazer em seu tempo livre; quais outros interesses ele tem, além dos relacionados à área de estudos para a qual está se candidatando; se é uma pessoa que se envolve em atividades extracurriculares; se pratica esportes; se faz um trabalho voluntário; se tem interesse pelo estudo de outros idiomas; se gosta de viajar e conviver com pessoas e culturas diferentes e muito mais!

O candidato também precisa apresentar cartas de recomendação, geralmente de professores, e fazer uma redação, cujo tema é livre, mas que deve, de alguma forma, contar um fato ou situação vivenciado e o aprendizado adquirido a partir dele.

E o inglês?

Por fim, para o aluno internacional, é imprescindível o conhecimento avançado da língua inglesa, já que seus conhecimentos serão testados previamente através de testes de proficiência reconhecidos internacionalmente.

Para ser bem sucedido em todos estes pontos e ser considerado um candidato com chances reais de ser aceito por uma universidade é preciso se preparar e, se possível, com antecedência.

O ideal é que o estudante comece, já no início do ensino médio, para ter a chance de levar a sério todas as disciplinas e ter as melhores notas possíveis em seu histórico escolar.